Discursive epidemic: considerations from a discourse analysis perspective and communication studies
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Abstract
In this article, of an essayistic nature, we aim to present theoretical-conceptual foundations in the field of discourse and communication that allow us to reflect on epidemics as discursive realities (Maingueneau, 2020). For this, we revisit research developed by Bessa (1997; 2002), Treichler (1987), Daniel and Parker (2018) and Santos Filho (2020) on the HIV/aids epidemic and tension the contemporary experience of the COVID-19 pandemic in a mediatization scenario. From our reflection, we propose, as a result, the expansion of the concept of discursive epidemic as a set of imaginaries created and shared discursively by different social spheres, in a context of mediatization and excess of statements on a certain theme, expressing certain dominant worldviews in a given society and at a given moment, but which, through proliferation and lasting reiteration without mutability, are consolidated in the collective memory in such a powerful way as to be frequently remembered.
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Mariana Ramalho Procópio, Universidade Federal de Viçosa
Professora do Departamento de Comunicação Social, dos Programas de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e em Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (POSLIN) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Desenvolve pesquisa sobre narrativa de vida, análise do discurso, narrativas midiáticas, estudos de gênero.
Robson Evangelista dos Santos Filho, nstituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde
Mestre em Letras pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e doutorando em Informação e Comunicação em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desenvolve pesquisa com interesse nos seguintes temas: discursos midiáticos, narrativas de vida, identidades, representações, sexualidades e HIV/aids.
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