Social representations of labor for informal workers

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Vinicius Silva de Valentim
Camila Maffioleti Cavaler
https://orcid.org/0000-0003-2417-8017
Amanda Castro
Willians Cassiano Longen

Abstract

The objective was to identify the social representations of work for informal workers. Twenty workers from the south of Santa Catarina, Brazil participated in the study, all over 18 years old and who had been working informally for at least one year. For data collection, semi-structured interviews were used. Results emanate from Content Analysis, comprising 5 categories, covering 17 thematic elements, being the categories: “work as a means to an end”; “difficulties of informal work”, “work as a means to an end”, “working conditions”, “devaluation of the worker” and “reasons for the exercise of informal work”. Part of the workers point out advantages of informal work, but the majority report difficulties such as the absence of labor rights, financial difficulties and social devaluation. The content is marked by the flexibility of informal work, financial insecurity and the romanticization of excessive work.

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How to Cite
Silva de Valentim, V., Cavaler, C. M., Castro, A., & Cassiano Longen, W. (2021). Social representations of labor for informal workers. methaodos.Social Science Journal, 9(2), 244-257. https://doi.org/10.17502/mrcs.v9i2.469
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Articles
Author Biographies

Vinicius Silva de Valentim, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Vinicius Silva de Valentim é Graduando em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. Bolsista de iniciação científica (PIBIC/UNESC).

Camila Maffioleti Cavaler, Universidade Federal de Santa Catarina

Camila Maffioleti Cavaler é Bacharel em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutoranda em psicologia pela mesma universidade. Membro do núcleo de pesquisa Margens: modos de vida, família e relações de gênero (UFSC). Pesquisa sobre processos discursivos de masculinidades e sua relação com feminicídio no estado de Santa Catarina, Brasil.

Amanda Castro, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Amanda Castro é Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, área de concentração: Psicologia social e cultura, Linha de pesquisa: Representações e práticas sociais. Mestre em Psicologia- UFSC. Psicodramatista formada pela escola Viver Psicologia Psicodrama. Especialista em Psicodrama pelo Centro Universitário Amparense - Unifia. Didata e Supervisora em Psicodrama. Especialista em Psicologia do desenvolvimento pela Universidade de Araraquara - UNIARA.

Willians Cassiano Longen, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Willians Cassiano Longe é Doutor em ciências da saúde pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. Mestre em engenharia de produção - ergonomia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Gestão Administrativa e Processos Organizacionais na Educação Superior e saúde coletiva. Graduado em fisioterapia pela PUC-PR e Ciências biológicas pelo Instituto Brasileiro de Formação - IBF. Linha de pesquisa Promoção da Saúde e Integralidade do Cuidado.

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